UOL

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Canibalismo




Saiba o que é canibalismo, índios canibais, imagem, definição,  links relacionados 
canibalismo
Tupinambás praticando canibalismo no século XVI

Definição
Canibalismo pode ser definido como o ato de comer carne ou partes do corpo de um indivíduo da mesma espécie.

Esta prática foi muito relatada pelos europeus, durante a época das Grandes Navegações e descobrimentos marítimos, nos séculos XV e XVI. Ao entraram em contato com nativos de diversas culturas, na África e América principalmente, os europeus ficaram chocados com o canibalismo.

No Brasil, por exemplo, os índios Tupinambás eram canibais e comiam a carne de inimigos, durante rituais. Acreditavam que, desta forma, iriam adquirir a força, coragem e conhecimentos dos inimigos.

Os astecas também praticavam canibalismo com prisioneiros de guerra, durante rituais religiosos. Há relatos também de canibalismo em tribos africanas.

Algumas espécies de animais também praticam o canibalismo, pois se alimentam de ovos ou até mesmo da carne de animais da mesma espécie, principalmente de filhotes.

Na prisão, canibal alemão dá entrevista e diz ser normal

Armin Meiwes, de 46 anos, foi condenado à prisão perpétua.
Ele disse que é fã da história de ‘João e Maria’.





Em sua primeira entrevista para a televisão, o canibal alemão Armin Meiwes descreve o sabor da carne humana, dá uma receita razoável para filé, explica sua fascinação com a história infantil de "João e Maria" - e insiste em dizer que é uma pessoa normal.

Foto: The Spiegel
O canibal alemão Armin Meiwes (Foto: Spiegel)
Armin Meiwes, o canibal alemão servindo pena de prisão perpétua por matar e comer um homem que implorou para ser devorado, explica como a carne tinha sabor de carne de porco, e como preparou uma requintada refeição - filé com molho de pimentão verde, croquetes e couve de Bruxelas.

Na sua primeira entrevista para a televisão, que foi ao ar na segunda-feira à noite (15) pelo canal RTL, Meiwes, de 46 anos, parecia relaxado e saudável enquanto falava sobre seu desejo de décadas de consumir outro homem.

O caso veio à tona em dezembro de 2002, e os detalhes escabrosos foram manchetes em todo o mundo. Meiwes filmou a si próprio matando, tirando as vísceras e cortando em pedaços o cadáver do engenheiro de computação Bernd Brandes, de 42 anos, que ele havia conhecido através de mensagens postadas em salas de bate-papo, procurando "homem para massacre".


"Sim, gente que não consegue entrar nesta história acha monstruoso. Mas eu sou um ser humano normal em princípio", ele disse a seu entrevistador, Gunter Stampf, que escreveu o livro "Entrevista com um Canibal", baseado em 30 encontros que teve com Meiwes na prisão. As entrevistas foram aprovadas pela corte distrital de Frankfurt que o condenou.

"Eu salguei o filé de Bernd com sal, pimenta, alho e noz-moscada. Comi ele com croquetes "princesa", couve de Bruxelas e molho de pimentão verde" disse Meiwes. A carne era um pouco dura, acrescentou. Ele congelou porções de Brandes, algumas em forma de carne picada, e comeu mais de 20 quilos dela nos meses subseqüentes ao assassinato, ocorrido em março de 2001.

 Fantasias de toda a vida
Durante seus dois julgamentos, em 2004 e 2006, Meiwes disse que sempre sonhou em ter um irmão mais novo - "alguém para fazer parte de mim" - e ficou fascinado pelo canibalismo como meio de satisfazer esta obsessão. Seus desejos foram alimentados pela internet, onde ele fez contatos com mais ou menos 400 homens interessados em canibalismo.

Ele encontrou o par ideal em Brandes, que tinha obsessão por ser comido. "A primeira mordida foi com certeza única, indefinível, já que eu tinha sonhado com isto durante trinta anos, com esta conexão íntima que se faria perfeita através desta carne", disse Meiwes na entrevista.

"A carne tem sabor de porco, um pouco mais amarga e mais forte. Tem um gosto muito bom", disse ele.

Afirmou também que quando era criança gostava de ouvir sua mãe ler para ele a estória de “João e Maria”, sobre uma bruxa que aprisiona duas crianças e se prepara para comer o menino. "A parte em que João está para ser comido era interessante. Você não imagina quantos ‘Joãos’ estão circulando aí pela internet."

A polícia estima que em torno de 10 mil pessoas, na Alemanha somente, partilham o fascínio de Meiwes pelo canibalismo - seja por comer carne humana ou por ser comido.

Meiwes, cumprindo sua pena em Kassel, na região central da Alemanha, pode se candidatar à liberdade condicional depois de cumprir 15 anos obrigatórios na prisão. Um exame psiquiátrico feito antes do seu julgamento concluiu que ele não é louco, mas tem uma "alma muito perturbada".

"Eu quero ir para a terapia, sei que preciso, e espero que isto aconteça em algum momento", disse Meiwes.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Canibalismo é um tipo de relação ecológica em que certas espécies de animaisse alimentam de indivíduos da mesma espécie. Segundo alguns investigadores, essa prática terá resultado da evolução das espécies, com o objetivo de eliminar os indivíduos menos aptos, por exemplo, provenientes de uma ninhada em que alguns filhotes saem dos ovos defeituosos ou imaturos (ver seleção natural)[1].
Exemplos frequentes são o consumo dos machos de alguns insetos earacnídeos pelas fêmeas, depois da cópula. Alguns estudiosos acreditam que esta prática aumenta as probabilidades da fêmea ter uma prole forte, por ter ingerido as proteínas do macho, apesar destas espécies se alimentarem habitualmente de outros animais. Além disso, são citados vários casos de espécies em que o macho desenvolveu estratégias para escapar ao suposto canibalismo da fêmea.
O termo terá origem no idioma arawan, por via do espanhol Caribales ouCanibales, falada por uma tribo indígena da América do Sul conhecida por manter essa prática.[carece de fontes?] Um caso noticiado pelos mídia no Brasil foi refutado por um "pajé" arawan, que afirmou não conhecer a tradição de canibalismo na sua tribo, ou em tribos do grupo arawan; no entanto, afirmou ter ouvido de seu pai que existiram "povos antigos" que comiam os corpos dos inimigos mortos em batalha. Um antropólogo que estudou as tradições destes povos reiterou não existir o canibalismo nas suas tradições[2].
No caso do canibalismo entre seres humanos, a prática é denominadaantropofagia. No entanto, alguns casos recentes que podem considerar-se criminosos (ou relacionados a transtorno mental grave), são noticiados amplamente, tanto nos mídia, como na internet, como casos de canibalismo[3]. Para além dos casos macabros, ligados a antigos rituais religiosos, ou a casos recentes, existe ainda um caso amplamente noticiado sobre os sobreviventes de um desastre de avião que supostamente terão cometido canibalismo por uma questão de sobrevivência
Canibalismo humano no Brasil em 1557, segundo a descrição de Hans Staden
A palavra “canibal” tem origem no idioma arawan, o qual era falado por uma tribo da América do Sul que realizava a prática. O canibalismo se caracteriza pelo consumo de partes do corpo de um indivíduo da mesma espécie. Existem evidências de que o canibalismo já esteve presente na África, América do Sul, América do Norte, ilhas do Pacífico Sul e Antilhas.

Ao longo da história, as causas mais comuns que levaram à prática do canibalismo foram os rituais e as crenças místicas indígenas. Em algumas tribos acreditava-se que quando o indivíduo comia a carne de outro, ele recebia toda a sua força e poder. Por esse motivo, os astecas sacrificavam e comiam os guerreiros prisioneiros de guerra de outras tribos para assim possuir suas habilidades.

Existem poucos casos de canibalismo na sociedade moderna. Um deles ocorreu em 1972, após um acidente envolvendo um avião da Força Aérea do Uruguai, que transportava a Seleção de Rúgbi do país. O avião despenhou na Cordilheira dos Andes e apenas 16 pessoas se salvaram. Após serem salvas, confessaram que tiveram que comer o corpo dos que haviam morrido, para assim sobreviver. Além dos casos desse caráter, existem aqueles considerados patológicos ao extremo, como no caso do alemão Fritz Harmann, em 1924; do russo Andrei Chikatilo, nas décadas de 80 e 90; e do também alemão Armin Meiwes em 2002.

No ponto de vista legal, o canibalismo é considerado crime de mutilação e profanação de cadáver. Na visão da sociedade, é um ato repugnante, imoral e de desrespeito ao ser humano.
O Canibalismo
O Canibalismo entre as aves não é um comportamento comum, embora possa ocorrer com uma certa freqüência. Esse comportamento em que uma ave bica a outra até feri-la ou mesmo matá-la é sinal de alguma coisa está errada com as técnicas de manejo na criação.
O Canibalismo é mais freqüente entre os faisões, mas também ocorre entre as galinhas. O comportamento pode ter início em um acidente ou ser decorrente de diversas causas ambientais.
No primeiro caso, uma ave ao se ferir poderá sangrar e a cor vermelha do sangue atrairá as outras aves inevitavelmente, desencadeando um ataque de todo o grupo àquela ave ferida.
Quanto aos fatores ambientais que levam ao canibalismo, temos todas as causas externas de stress como por exemplo: super população, grupos de muitos machos para poucas fêmeas, excesso de calor, iluminação muito brilhante, falta de alimentação ou de água, bebedouros expostos ao sol direto, ventilação ineficiente, etc.
Quando o canibalismo começa a ocorrer em um lote de aves, o primeiro passo é identificar os principais fatores de stress e eliminá-los o mais rápido possível. Como medida de emergência, pode-se escurecer o ambiente em que as aves ficam, mantendo-as em uma quase penumbra. Isso acalmará bastante as aves.
Outra medida que costuma aliviar o stress das aves é o fornecimento de folhas verdes como a couve, a acelga, o almeirão ou qualquer capim de pasto.
Em seguida você deve verificar quais são os fatores de stress do grupo e eliminá-los.
Se você não tiver condições de alterar as condições fornecidas às aves, deve considerar a debicagem como solução do problema. A técnica de debicagem consiste em cortar-se o terço superior do bico das aves. Você pode utilizar um alicate especial para cortar unhas de cães e gatos, vendido em lojas de animais. Se você não tem experiência em debicagem, e também não tem ninguém que possa ajudá-lo, comece cortando apenas a pontinha do bico superior e veja os resultados.