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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Canibalismo é um tipo de relação ecológica em que certas espécies de animaisse alimentam de indivíduos da mesma espécie. Segundo alguns investigadores, essa prática terá resultado da evolução das espécies, com o objetivo de eliminar os indivíduos menos aptos, por exemplo, provenientes de uma ninhada em que alguns filhotes saem dos ovos defeituosos ou imaturos (ver seleção natural)[1].
Exemplos frequentes são o consumo dos machos de alguns insetos earacnídeos pelas fêmeas, depois da cópula. Alguns estudiosos acreditam que esta prática aumenta as probabilidades da fêmea ter uma prole forte, por ter ingerido as proteínas do macho, apesar destas espécies se alimentarem habitualmente de outros animais. Além disso, são citados vários casos de espécies em que o macho desenvolveu estratégias para escapar ao suposto canibalismo da fêmea.
O termo terá origem no idioma arawan, por via do espanhol Caribales ouCanibales, falada por uma tribo indígena da América do Sul conhecida por manter essa prática.[carece de fontes?] Um caso noticiado pelos mídia no Brasil foi refutado por um "pajé" arawan, que afirmou não conhecer a tradição de canibalismo na sua tribo, ou em tribos do grupo arawan; no entanto, afirmou ter ouvido de seu pai que existiram "povos antigos" que comiam os corpos dos inimigos mortos em batalha. Um antropólogo que estudou as tradições destes povos reiterou não existir o canibalismo nas suas tradições[2].
No caso do canibalismo entre seres humanos, a prática é denominadaantropofagia. No entanto, alguns casos recentes que podem considerar-se criminosos (ou relacionados a transtorno mental grave), são noticiados amplamente, tanto nos mídia, como na internet, como casos de canibalismo[3]. Para além dos casos macabros, ligados a antigos rituais religiosos, ou a casos recentes, existe ainda um caso amplamente noticiado sobre os sobreviventes de um desastre de avião que supostamente terão cometido canibalismo por uma questão de sobrevivência
Canibalismo humano no Brasil em 1557, segundo a descrição de Hans Staden
A palavra “canibal” tem origem no idioma arawan, o qual era falado por uma tribo da América do Sul que realizava a prática. O canibalismo se caracteriza pelo consumo de partes do corpo de um indivíduo da mesma espécie. Existem evidências de que o canibalismo já esteve presente na África, América do Sul, América do Norte, ilhas do Pacífico Sul e Antilhas.

Ao longo da história, as causas mais comuns que levaram à prática do canibalismo foram os rituais e as crenças místicas indígenas. Em algumas tribos acreditava-se que quando o indivíduo comia a carne de outro, ele recebia toda a sua força e poder. Por esse motivo, os astecas sacrificavam e comiam os guerreiros prisioneiros de guerra de outras tribos para assim possuir suas habilidades.

Existem poucos casos de canibalismo na sociedade moderna. Um deles ocorreu em 1972, após um acidente envolvendo um avião da Força Aérea do Uruguai, que transportava a Seleção de Rúgbi do país. O avião despenhou na Cordilheira dos Andes e apenas 16 pessoas se salvaram. Após serem salvas, confessaram que tiveram que comer o corpo dos que haviam morrido, para assim sobreviver. Além dos casos desse caráter, existem aqueles considerados patológicos ao extremo, como no caso do alemão Fritz Harmann, em 1924; do russo Andrei Chikatilo, nas décadas de 80 e 90; e do também alemão Armin Meiwes em 2002.

No ponto de vista legal, o canibalismo é considerado crime de mutilação e profanação de cadáver. Na visão da sociedade, é um ato repugnante, imoral e de desrespeito ao ser humano.
O Canibalismo
O Canibalismo entre as aves não é um comportamento comum, embora possa ocorrer com uma certa freqüência. Esse comportamento em que uma ave bica a outra até feri-la ou mesmo matá-la é sinal de alguma coisa está errada com as técnicas de manejo na criação.
O Canibalismo é mais freqüente entre os faisões, mas também ocorre entre as galinhas. O comportamento pode ter início em um acidente ou ser decorrente de diversas causas ambientais.
No primeiro caso, uma ave ao se ferir poderá sangrar e a cor vermelha do sangue atrairá as outras aves inevitavelmente, desencadeando um ataque de todo o grupo àquela ave ferida.
Quanto aos fatores ambientais que levam ao canibalismo, temos todas as causas externas de stress como por exemplo: super população, grupos de muitos machos para poucas fêmeas, excesso de calor, iluminação muito brilhante, falta de alimentação ou de água, bebedouros expostos ao sol direto, ventilação ineficiente, etc.
Quando o canibalismo começa a ocorrer em um lote de aves, o primeiro passo é identificar os principais fatores de stress e eliminá-los o mais rápido possível. Como medida de emergência, pode-se escurecer o ambiente em que as aves ficam, mantendo-as em uma quase penumbra. Isso acalmará bastante as aves.
Outra medida que costuma aliviar o stress das aves é o fornecimento de folhas verdes como a couve, a acelga, o almeirão ou qualquer capim de pasto.
Em seguida você deve verificar quais são os fatores de stress do grupo e eliminá-los.
Se você não tiver condições de alterar as condições fornecidas às aves, deve considerar a debicagem como solução do problema. A técnica de debicagem consiste em cortar-se o terço superior do bico das aves. Você pode utilizar um alicate especial para cortar unhas de cães e gatos, vendido em lojas de animais. Se você não tem experiência em debicagem, e também não tem ninguém que possa ajudá-lo, comece cortando apenas a pontinha do bico superior e veja os resultados.